De acordo com Teixeira, a iniciativa surgiu após contato com os professores da escola. “Ficamos sabendo que os professores estavam trabalhando o tema solos e estavam em busca de algo novo para mostrar aos alunos. Montamos, então, uma aula sobre o assunto e apresentamos aos estudantes. Os professores e os alunos gostaram bastante e pediram para repetirmos, falando desta vez sobre o tema água”, explica.

As apresentações realizadas pelos acadêmicos contam com muitas atividades práticas, buscando despertar nos alunos um maior interesse sobre os temas tratados. “Durante as oficinas, realizamos experiências mostrando na prática como acontece uma erosão e como funciona o ciclo da água, por exemplo. Fazemos essas experiências para exemplificar para os alunos o que o professor já explicou em sala de aula”, conta Jaqueline.

Além de colaborar com a escola, as oficinas geram aprendizado também para os acadêmicos, que têm a oportunidade de um contato próximo com as atividades da docência. “Para montar as oficinas, temos que estudar bastante sobre o assunto e, na hora de passar para os estudantes, temos que explicar com uma linguagem mais simplificada, diferente do que aprendemos no curso, porque os alunos têm dez anos, em média. É muito gratificante porque eles se interessam bastante pelas explicações, querem participar das experiências e interagem todo o tempo”, completa Micheli.

O trabalho realizado até o momento pelos acadêmicos é voluntário. A ideia, agora, é transformar as oficinas em projeto de extensão. “Queremos institucionalizar o projeto e escolher os próximos temas em conjunto com os professores da escola. A partir do trabalho que está sendo realizado pelos professores, vamos elaborar as novas apresentações”, afirma Teixeira.

Por Adolfo Vaz