Moraes autoriza Bolsonaro a fazer cirurgia, mas nega prisão domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (12) o ex-presidente Jair Bolsonaro a deixar a prisão para realizar uma cirurgia no Hospital DF Star, em Brasília.

A saída não será imediata. A defesa do ex-presidente deverá informar a data prevista para o procedimento. 

Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), onde cumpre pena definitiva de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista. 

A autorização foi concedida pelo ministro após laudo da PF confirmar que o ex-presidente é portador de hérnia inguinal bilateral e necessita de uma cirurgia "o mais rápido possível. 

A perícia foi realizada, na quarta-feira (17), na sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. O procedimento foi determinado pelo ministro após a defesa pedir autorização para a cirurgia e solicitar prisão domiciliar em razão do estado de saúde. 

 

Prisão domiciliar

Na mesma decisão, Moraes negou novo pedido de prisão domiciliar a Bolsonaro.

O ministro disse que o ex-presidente pode receber atendimento médico particular sem autorização judicial e há uma equipe da PF para atendê-lo em caso de emergência.

“O réu está custodiado em local de absoluta proximidade com o hospital particular onde realiza atendimentos emergenciais de saúde - mais próximo, inclusive, do que o seu endereço residencial - de modo que não há qualquer prejuízo em caso de eventual necessidade de deslocamento de emergência”, disse Moraes.

 

 

 

 

 

Por Agência Brasil

 

 

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 62 milhões neste sábado

O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. Ninguém acertou as dezenas no sorteio passado, realizado na quinta-feira (18). 

As apostas podem ser feitas até as 20h (horário de Brasília) de hoje, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa. 

Para o bolão, o sistema fica disponível até as 20h30 no portal Loterias Caixa e no aplicativo Loterias Caixa. 

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.

 

 

Professores podem acumular cargo público, decide Congresso

Os professores da educação pública brasileira já podem acumular outro cargo público de qualquer natureza se não houver conflito de horários. O Congresso Nacional promulgou, nesta sexta (19), a novidade na Constituição em sessão solene. "A nova regra traz tranquilidade e segurança jurídica às professoras e aos professores de todo o país", disse o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP).  

A emenda constitucional 138/2025 aprovada altera o artigo 37 da Carta Magna. Com a promulgação, a aplicação é imediata. Durante a solenidade, Alcolumbre (União-AP) afirmou que a alteração elimina inseguranças jurídicas e corrige uma distorção que levava docentes a enfrentar ações judiciais ou até a abandonar a sala de aula após aprovação em concurso para outros cargos. 

"Melhorar a qualidade de vida do professor por sua remuneração e suas condições de trabalho é um dever de todos nós. Legisladores e governantes, a alteração do artigo 37 da Constituição que hoje promulgamos contribui de maneira concreta neste sentido", afirmou.

O senador afirmou que a redação anterior era restritiva e imprecisa, ao limitar o acúmulo a cargos técnicos ou científicos. Para ele, a emenda amplia possibilidades profissionais e reafirma o compromisso do Estado com a valorização do magistério. 

"Valorizar o magistério é investir no futuro do país. Esta emenda amplia direitos, corrige uma distorção jurídica e fortalece a educação brasileira".

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou que, com a aprovação na nova regra, o Congresso reconheceu a importância dos profissionais do magistério.

 

 

 

 

 

Por Agência Brasil

 

 

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Homem é preso por estupro de vulnerável após pedir ajuda a vizinha de 14 anos

Um homem de 42 anos foi preso na noite de quinta-feira (18) em Sarandi, no norte do Paraná, acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos. Vizinho da vítima, ele a convenceu a ir à sua casa sob o pretexto de precisar de ajuda para configurar um modem de internet.

Segundo a Polícia Militar, ao entrar na residência por volta das 21h, a jovem foi agredida com socos no rosto. O homem, então, pegou uma faca e ameaçou matá-la, obrigando-a a manter relações sexuais.

Enquanto o agressor se distraía, a adolescente conseguiu fugir para o banheiro, onde encontrou a mesma faca usada nas ameaças. Ao sair, ela atingiu o homem com a arma, o que permitiu sua fuga após a chegada da enteada do suspeito, que o auxiliou a escapar de carro.

Os pais da vítima encontraram a filha machucada e acionaram a PM, que localizou e prendeu o vizinho. A faca foi apreendida. A adolescente foi levada ao Hospital Universitário de Maringá para atendimento médico, e o Conselho Tutelar foi notificado.

O homem, que já tem passagem por lesão corporal, responderá por estupro de vulnerável. A Polícia Civil investiga o caso.

 

 

Curso de Medicina é anunciado para mais uma universidade estadual

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) passará a oferecer o curso de Medicina a partir de 2026 no campus de Cornélio Procópio, no norte do estado. O anúncio foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) na quarta-feira (17).

Serão oferecidas 40 vagas, com seleção por vestibular específico marcado para março de 2026. As aulas terão início em agosto do mesmo ano. O curso terá carga horária total de 7.472 horas, dividida em duas etapas: quatro anos de disciplinas teórico-práticas e dois anos de internato.

A formação prática não será centralizada em um único município. Além de Cornélio Procópio, os estudantes realizarão o internato em unidades de saúde de Bandeirantes, Jacarezinho e Santo Antônio da Platina.

O custo total estimado para os primeiros seis anos (2026-2031) é superior a R$ 85 milhões, com despesa anual prevista em R$ 9,6 milhões a partir de 2031. Os professores e técnicos serão contratados conforme a Lei Geral das Universidades (Lei nº 20.933/2021).

 

 

Homem colide carro contra viatura e troca tiros com a Polícia Militar

Um homem de 28 anos morreu após colidir seu carro contra uma viatura da Polícia Militar e, em seguida, trocar tiros com os policiais na noite de quinta-feira (18), no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A PM foi acionada após um morador relatar ter visto um indivíduo armado dentro de um veículo.

Ao localizar o carro, os policiais tentaram realizar a abordagem, mas o suspeito colidiu contra a viatura e iniciou disparos em direção aos agentes. Houve confronto, e o homem foi baleado, morrendo no local. A identidade dele não foi divulgada.

Dentro do veículo foram encontrados uma arma de fogo, um colete balístico e uma balaclava. A polícia suspeita que ele estivesse se preparando para cometer um assalto. O caso será investigado pelas autoridades competentes.

 

 

Homem mata por vingança de furto cometido contra a mãe há nove anos

Um homem de 31 anos foi preso nesta quarta-feira (17) após confessar o assassinato de Marcos Vinicius Ribeiro Júnior, de 42 anos, cometido em outubro deste ano em Curitiba. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi motivado por um furto ocorrido há nove anos, quando a vítima teria roubado o celular da mãe do agressor em Ponta Grossa.

O crime ocorreu na noite de 26 de outubro e foi registrado por câmeras de segurança. O suspeito espancou a vítima até a morte na via pública. Segundo a delegada Camila Cecconello, o furto original nunca foi registrado na polícia, portanto não chegou a ser investigado.

Tanto a vítima quanto o agressor estavam em situação de rua e possuem antecedentes criminais. A vítima tinha histórico de uso de drogas e prática de furtos, enquanto o suspeito já responde por homicídio, roubo, furto e receptação. Após as investigações e a confissão, ele foi preso e responderá pelo crime.

 

 

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 Líder do PL na Câmara dos Deputados nega desvios de verbas

O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados, negou nesta sexta-feira (19) ter praticado qualquer ilícito relacionado a desvios de verbas de gabinete e disse que os R$ 400 mil em dinheiro vivo encontrados em sua residência são provenientes da venda de um imóvel. 

“Não tem nada de contrato ilícito. Não tem nada de lavagem de dinheiro”, afirmou o parlamentar em entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara dos Deputados, referindo-se às suspeitas levantadas pela Polícia Federal (PF) em relação a contratos para o aluguel de carros para seu gabinete. 

Em relação ao dinheiro encontrado em um saco plástico dentro de um armário na casa de Sóstenes, o deputado disse que sua origem lícita será comprovada por seus advogados e que todo o caminho do dinheiro está registrado. 

Questionado, Sóstenes disse não se lembrar de quando o imóvel foi vendido ou há quanto tempo guarda o dinheiro vivo em casa. “Com essa correria de trabalho acabei não fazendo o depósito”, explicou o parlamentar.  “Ninguém pega dinheiro ilícito e bota dentro de casa ”, acrescentou o líder do PL. 

Ele também se negou a revelar onde fica o imóvel vendido, alegando a privacidade da transação. Sobre os carros alugados, ele afirmou que utiliza os veículos, razão pela qual não se poderia falar em lavagem de dinheiro. “O carro sempre esteve aqui, é só olhar as câmeras para buscar e ver se estou colocando algum contrato para ressarcimento ilícito”. 

Perguntado sobre a locadora contratada pelo gabinete, que parece não funcionar no endereço declarado nos contratos, Sóstenes respondeu não saber os detalhes sobre as contratações. “A única orientação que dou à minha equipe é para o preço baixo, não quero sobrepreço”, disse. 

O deputado disse que a investigação contra ele é “mais uma para perseguir quem é da oposição, quem é conservador, quem é de direita”. Segundo o  parlamentar, o objetivo é criar uma “cortina de fumaça” sobre casos ligados à esquerda, sobretudo com a aproximação das eleições de 2026. 

Entenda

Sóstenes Cavalcante foi alvo nesta sexta-feira da Operação Galho Fraco, que apura desvios no aluguel de carros com a cota parlamentar, verba destinada a pagar as despesas correntes de gabinete. 

Ao menos sete mandados de busca e apreensão pessoal, veicular e em imóveis foram cumpridos nas primeiras horas desta sexta-feira por agentes da Polícia Federal, autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino. 

Relator da ação na qual a Polícia Federal investiga desvios de recursos de emendas parlamentares, Dino levantou o sigilo das investigações. A corporação apontou R$ 28,6 milhões em movimentações suspeitas nas contas de pessoas ligadas a Sóstenes Cavalcante, incluindo assessores atuais e antigos e familiares. 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil