Finep anuncia parceria de R$ 74,9 milhões para a agricultura familiar

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciou nesta terça-feira (16) um pacote de investimentos de R$ 74,9 milhões para fortalecer a agricultura familiar no Brasil. As medidas incluem um edital para o desenvolvimento de máquinas agrícolas de baixo custo e duas parcerias institucionais voltadas à pesquisa aplicada e ao acesso ao crédito por cooperativas.

Os recursos são não reembolsáveis e vêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

O principal eixo do pacote é um edital de R$ 60 milhões para a formação de um consórcio de empresas que irá desenvolver um trator de pequeno porte, entre 15 e 18 cavalos de potência, além de pelo menos seis implementos agrícolas compatíveis. A proposta é criar uma solução tecnologicamente avançada, com baixo custo final e produção nacional.

O edital prevê pontuação adicional para projetos que envolvam cooperativas, Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) e investimentos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Os anúncios foram feitos durante a primeira reunião do Conselho Consultivo do Programa Mais Alimentos. Participaram do evento a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Marcio Elias Rosa; e o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias.

Segundo o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias, a iniciativa reforça o papel da inovação no aumento da produtividade e no fortalecimento do pequeno agricultor. “É uma demonstração da capacidade de induzir a inovação para chegar à ponta e melhorar a produtividade”, afirmou.

Pesquisa e crédito

Outro anúncio foi a parceria de R$ 14,9 milhões com o Instituto de Pesquisa e Educação do Campo (Ipê-Campo), que vai estruturar uma rede nacional de pesquisa focada no desenvolvimento de máquinas agrícolas e bioinsumos adaptados às realidades regionais. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a iniciativa atende a uma demanda histórica dos movimentos sociais e busca ampliar a base científica nacional no setor.

A terceira frente é um Acordo de Cooperação Técnica com a União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas), que representa cerca de 800 mil famílias. O objetivo é facilitar o acesso das cooperativas às linhas de financiamento da Finep, possibilidade aberta após a modernização da Lei do FNDCT, que passou a permitir que cooperativas se beneficiem diretamente dos recursos do fundo.

Para a ministra Luciana Santos, os anúncios mostram como a política de ciência e tecnologia pode dialogar com políticas sociais e produtivas. Já o ministro Paulo Teixeira destacou que o pacote representa uma “mudança de paradigma” na agricultura familiar, ao promover mecanização, reduzir a penosidade do trabalho no campo e tornar a atividade mais atrativa para jovens e famílias rurais.

 

 

 

 

POr - Agência Brasil

 CBF antecipa horário do segundo jogo da final da Copa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que o horário do segundo jogo da final da Copa do Brasil, disputado no próximo domingo (21) no estádio do Maracanã entre Vasco e Corinthians, será antecipado para as 18h (horário de Brasília). Inicialmente a partida iniciaria às 18h30.

Já o primeiro confronto da decisão entre o Timão e o Cruzmaltino de São Januário permanece na próxima quarta-feira (17), a partir das 21h30, na Neo Química Arena, em Itaquera.

Tanto Vasco como Corinthians seguiram para a decisão da competição após superarem seus adversários nas semifinais da competição na disputa de pênaltis. O Cruzmaltino passou pelo Fluminense, enquanto o Timão superou o Cruzeiro.

 

 

 

 

POr - AgÊncia Brasil

 Atividade econômica brasileira contraiu 0,2% em outubro

A atividade econômica brasileira apresentou queda em outubro deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Já na comparação com outubro de 2024, houve variação positiva de 0,4%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,4% e, em 12 meses, registrou alta de 2,5%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro do intervalo da meta de inflação, de 1,5% a 4,5%.

O recuo da inflação e esses indicadores, como o IBC-Br, que mostram a moderação no crescimento interno, levaram à manutenção da Selic pela quarta vez seguida, na última reunião do ano, na semana passada.

O Copom não deu pistas de quando deve começar a cortar os juros. Em comunicado, o BC informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo.

A taxa está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então.

Produto Interno Bruto

Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira divulgado pelo IBGE. Segundo o BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.”

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%.

Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

 

 

 

 

por - Agencia Brasil

 Carla Zambelli renuncia ao mandato; Câmara dará posse ao suplente

A Câmara dos Deputados informou neste domingo (14) que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato. A comunicação foi enviada à Mesa Diretora da Casa. 

Com a renúncia, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve dar posse nesta segunda-feira (15) ao suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). 

Zambelli deixa o mandato dois dias após Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a cassação imediata do mandato dela. 

Na sexta-feira (12), a Primeira Turma do Supremo confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato de Carla Zambelli pelo placar de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

A decisão final sobre o processo de extradição feito pelo governo brasileiro será tomada em audiência da Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).  

 

 

 

POr - Agência Brasil

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