A Sanepar produz em média 72 bilhões de litros de água por mês.
Para garantir a qualidade desta água, que pode ser bebida direto da torneira, equipamentos e profissionais especializados monitoram os parâmetros de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A capacidade de atender e gerar resultados analíticos com precisão e exatidão para atendimento destes parâmetros é reconhecida pelo Inmetro, com a certificação na norma ABNT NBR ISO 17025.
"Além das estruturas que fazem análises de hora em hora nas estações de tratamento de água, a Sanepar mantém laboratórios de referência que analisam a conformidade e aferem os resultados destas análises. Esta acreditação do Inmetro vem mostrar o quanto nossos processos são confiáveis e correspondem a padrões internacionais”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.
Atualmente os quatro laboratórios de referência da Sanepar no Estado, responsáveis pela avaliação de conformidades, têm certificação ISO 17025: Cascavel (acreditação nº CRL 1512), Curitiba (acreditação nº CRL 1544), Londrina (acreditação nº CRL 1537) e Maringá (acreditação nº CRL 1501).
A primeira certificação desta Norma foi recebida em 2020 por Maringá, no Noroeste, que acaba de ter a confirmação desta certificação após auditoria da Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE/Inmetro), principal organismo de avaliação da conformidade no Brasil. O reconhecimento atesta que o laboratório segue critérios técnicos rigorosos para a análise dos processos, de acordo com a legislação brasileira.
“Nossa acreditação foi renovada por mais dois anos. Esta é sem dúvida uma conquista da nossa equipe, sempre empenhada na aplicação das ferramentas da qualidade no processo”, comemora o engenheiro químico e coordenador do laboratório de Maringá, Fernando Araújo.
Ele explica que o escopo acreditado envolve parâmetros de monitoramento de potabilidade de água e também do padrão de lançamento de efluentes. “Nossos laboratórios têm áreas que analisam amostras de água e áreas que analisam esgoto. Temos, então, a qualidade dos dois processos de tratamento da Sanepar dentro da norma ISO 17025”, afirma. A renovação reafirma a confiabilidade dos processos de monitoramento da qualidade da água fornecida à população e do esgoto tratado, que é devolvido aos rios.
Araújo esclarece que os processos de análise são feitos em diferentes periodicidades (mensais, bimestrais e semestrais) conforme os requisitos estabelecidos. "A acreditação avalia uma série de requisitos técnicos em relação à forma como o laboratório realiza suas análises. Ela avalia se o laboratório está preparado na gestão dos seus processos e na competência de quem faz essa análise. Com essa acreditação, o laboratório tem a garantia de que os resultados lançados para o Ministério da Saúde e órgãos ambientais são confiáveis”, ressalta.
INTERNACIONAL – A acreditação na Norma ISO 17025 avalia a capacidade do laboratório de gerar resultados analíticos com precisão e exatidão, permitindo a rastreabilidade no sistema internacional de medição (SI). Para isso é preciso ter equipamentos calibrados, equipe de profissionais especializada e métodos confiáveis de medição.
A gerente de Avaliação de Conformidades da Sanepar, Cynthia Malaghini, responsável pela gestão dos quatro laboratórios do Estado, avalia que a certificação valida o conjunto de metodologia, equipamentos e profissionais que compreendem os laboratórios. “Além disso, monitoramos o ambiente, mantemos atualizada a equipe sobre a metodologia que deve ser seguida para o desempenho da cada atividade”, diz.
“Ser acreditado pelo Inmetro dentro de uma norma de padrão internacional significa que estamos cumprindo a missão de fornecer para a população a qualidade tanto da potabilização da água quanto o tratamento do esgoto que vai ser devolvido para a natureza”, afirma. “A confiabilidade do que fazemos nos nossos laboratórios é, sem dúvida, um valor acrescido aos produtos e serviços que a Sanepar entrega”, ressalta.
Por - AEN
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 3,8% no primeiro semestre do ano, no mesmo comparativo com o ano passado, segundo dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgados nesta quinta-feira (18). A economia brasileira expandiu 2,5% no mesmo recorte.
De janeiro a junho de 2025, a agropecuária estadual cresceu 13,56%, movida pelos bons números das safras de soja e milho, enquanto os setores industrial e de serviços apresentaram variações positivas de 3,43% e 2,46%, respectivamente. Os números corroboram o relatório do Banco Central que apontou que a atividade econômica do Paraná foi a que mais cresceu no primeiro semestre do ano.
No que diz respeito aos valores monetários, o PIB do Estado alcançou R$ 403 bilhões no acumulado do 1º semestre, o mesmo que o ano todo de 2016, por exemplo. Considerando esse valor, o Paraná atingiu uma participação de 6,51% no PIB brasileiro, acima do peso de 6,45% observado no 1º semestre de 2024.
"O Paraná é uma força econômica. Estamos muito animados com o desempenho de todos os segmentos, com os números do mercado de trabalho e com os novos investimentos que estão chegando. O Paraná tem infraestrutura, mão de obra qualificada e segurança jurídica para os investidores", diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior. "Alcançamos o posto de quarta maior economia do Brasil e estamos trabalhando para dobrar o tamanho do PIB até o fim de 2026".
Segundo o Ipardes, o PIB do Paraná também cresceu 2,5% no 2º trimestre deste ano, em comparação a igual período de 2024, como resultado da expansão da agropecuária, que registrou incremento de 14,41%, indústria (1,18%) e serviços (1,48%). O crescimento do total da economia paranaense é superior à taxa anotada pelo PIB nacional, que avançou 2,2% em termos reais no período de abril a junho de 2025.
Já no acumulado de quatro trimestres, a expansão foi de 3,63%, também com destaque para agropecuária (7,69%) e indústria (4,47%). No acumulado desse período o valor do PIB paranaense soma R$ 756,2 bilhões.
De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, a elevação da participação do Estado na economia nacional é fruto principalmente da parceria entre o governo paranaense e o setor produtivo. “A instauração de um favorável ambiente de negócios sempre foi tratada com prioridade pela atual gestão”, analisa.
Na mesma linha, o secretário do Planejamento do Estado, Ulisses Maia, ressalta a consolidação da condição de quarta maior economia do País. “Os resultados que vêm sendo colhidos refletem o dinamismo de uma estrutura produtiva diversificada, da agropecuária à indústria, passando ainda pelos serviços”, afirma.
Confira os dados:
O terceiro sábado do mês de setembro foi instituído pela Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (World Marrow Donor Association - WMDA) como o “Dia Mundial do Doador de Medula Óssea”, uma forma de homenagear todos que se dispõem a ser doadores. Em alusão à data, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) destaca a importância desse ato de solidariedade e amor que pode salvar vidas.
Quando se trata de transplante de medula, a principal associação é ao câncer – a leucemia – mas o tratamento é também utilizado para outras doenças, como anemia, algumas doenças autoimunes e até alguns tipos de doenças genéticas raras.
Como nem sempre o doador compatível será encontrado na família do paciente, para as chamadas doações de aparentados, a busca por compatibilidade ocorre por meio Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o banco de dados que coordena as informações sobre os doadores cadastrados.
De acordo com a última atualização disponibilizada pelo Redome, nesta semana, em todo o Paraná, existe uma média de 114 pacientes ativos em busca de um doador compatível. Esse número, no entanto, pode mudar diariamente, já que novos pacientes podem ser incluídos e doadores podem ser encontrados. De janeiro a julho de 2025 já foram realizados 157 transplantes de medula no Paraná. Em todo o 2024 foram 313.
O cadastro para integrar o Redome no Paraná é realizado pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), rede que integra a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
São 25 unidades de coleta distribuídas em todas as regiões, o que facilita o acesso para os novos registros de doadores. “Para muitos pacientes, a doação de medula significa a única chance de sobrevivência e, por isso, todo novo cadastro, todo novo potencial doador pode fazer a diferença”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Morador de Curitiba, Renato Pereira Linhares, de 34 anos, é um dos 590 mil paranaenses cadastrados como doadores de medula e, em julho deste ano, embarcou em uma viagem para o Rio Grande do Norte, onde doou sua medula para um paciente compatível. Ele, que já era doador regular de sangue, viu no Hemepar a informação sobre a possibilidade de cadastro para doação de medula e não perdeu tempo. “É muito simples e rápido fazer o registro no Redome. Eu fiz, mas confesso que nunca imaginei que seria compatível com outra pessoa”, comentou.
Renato explica que todo o processo ocorre de forma bastante protocolar. “O primeiro contato do Redome me informando da possível compatibilidade aconteceu por e-mail, em dezembro de 2024, com a informação de que, se eu quisesse seguir com a doação, deveria colher nova amostra no Hemepar para contraprova”, explicou.
A compatibilidade foi confirmada e em julho passado ele foi levado para Natal, no Rio Grande do Norte, onde passou por uma bateria de exames para verificar sua condição de saúde. “Voltei para Curitiba e duas semanas após esses exames retornei a Natal para a doação efetiva da medula”, acrescentou. Renato fez questão de destacar que todos os exames, o procedimento e as viagens foram custeadas pelo SUS. “Tudo foi fornecido de graça”.
Para Renato, desistir de doar nunca foi opção, nem mesmo se tivesse custos, pois desde o primeiro momento se colocou no lugar do paciente e de seus familiares. “Eu poderia estar no lugar do paciente, alguém da minha família, meus pais, esposa, filhos ou amigos poderiam ser o paciente precisando de uma medula”, observou. “Medula não é um produto, um remédio que dá para comprar, então, doar é um ato de amor. A doação pode ser a única salvação para uma pessoa, é também um ato de humanidade”, concluiu.
FAMILIAR - Diferente da doação de outros órgãos, cuja legislação brasileira e normas éticas impedem a divulgação das identidades de doador e receptor, no caso do transplante de medula existe essa possibilidade, desde que seja consenso entre as partes. Todo o processo é intermediado pela equipe do Redome e há prazos a serem cumpridos. No primeiro momento, o doador pode receber informações sobre a saúde do receptor. Depois de 18 meses, se todos concordarem, pode ocorrer o encontro.
Sobre o paciente que recebeu a doação da medula do Renato, o que ele sabe, até o momento, é que está se recuperando. “Depois de seis meses da doação podemos, se for de nossa vontade, trocar uma carta, sem informações pessoais”, disse. “Após 18 meses do transplante, também se houver consenso, podemos nos conhecer. No nosso caso isso será em janeiro de 2027 e eu estou ansioso para isso.”
CADASTRO - No Paraná, para se cadastrar como doador voluntário de medula junto ao Redome, basta procurar uma unidade do Hemepar, ter entre 18 e 35 anos, não ter doenças impeditivas, como HIV, hepatites B e C ou doenças autoimunes, e apresentar documento oficial com foto. São colhidos apenas 5 ml de sangue para o teste de compatibilidade. Tão importante como se disponibilizar a ser doador é manter os dados no Redome atualizados, pois é por ele que o contato com o doador é feito.
Por - AEN
De maio a novembro, a campanha promove sorteios mensais no valor de R$1.500 para os cooperados
A Cresol Integração realizou, na primeira semana de setembro, o quinto sorteio da campanha nacional Cooperar é Ganhar, a maior campanha de prêmios do cooperativismo de crédito do Brasil. Dez cooperados da área de atuação da Cresol Integração foram contemplados com prêmios de R$1.500, sendo cinco de Três Barras do Paraná, reforçando o compromisso da cooperativa em valorizar e reconhecer a participação dos seus associados. Além disso, foram realizadas entregas dos demais contemplados nas agências de relacionamento.
De maio a novembro, a campanha promove sorteios mensais no valor de R$1.500 para os cooperados. E as expectativas ficam ainda maiores para dezembro, quando serão sorteados R$30 mil e, no grande prêmio final, três sorteios de R$1 milhão em certificados de barras de ouro.
A Campanha Cooperar é Ganhar é considerada a maior campanha de prêmios do cooperativismo de crédito no Brasil e conta, este ano, com a participação especial do cantor Daniel, que estreia como embaixador oficial da iniciativa, fortalecendo ainda mais a conexão com os cooperados e com as comunidades.
Confira os ganhadores
Sergio Kuchma - Três Barras Do Paraná (PR)
Izabel Ferreira Da Silva - Três Barras Do Paraná (PR)
Ulysses Kleber Cirino - Três Barras Do Paraná (PR)
Alexandre Calza Parise - Três Barras Do Paraná (PR)
Ivan Dela Libera - Três Barras Do Paraná (PR)
Sergio Vieira - Campo Bonito (PR)
Arthur Dahmer - Santa Lúcia (PR)
Augusto Moresco - Toledo (PR)
Altair Mario Saugo - Toledo (PR)
Jose Hilton Alves Filho - Altamira Do Paraná (PR)
Para participar
A participação na campanha é simples e válida tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Para gerar números da sorte, basta realizar investimentos em poupança, RDC, LCA ou Capital Social na Cresol. Quanto mais o cooperado investe, mais chances tem de ser contemplado. Todas as informações sobre o regulamento, consulta dos números da sorte e resultados dos sorteios estão disponíveis na página oficial da campanha: www.cresol.com.br/campanha/cooperar-e-ganhar
Sobre a Cresol
Com 30 anos de história, mais de 1 milhão de cooperados e 970 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.
Por - Assessoria
As temperaturas vão subir nos termômetros espalhados pelo Paraná, mas só até sábado (20). De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), uma frente fria trará chuvas ao Estado entre domingo (21) e segunda-feira (22), e as temperaturas, principalmente na faixa norte paranaense, sofrerão declínio de até 10°C.
As temperaturas mínimas mais baixas desta sexta-feira (19) foram em São Mateus do Sul (Inmet), que registrou 8,9°C, e Palmas, que teve 9,9°C. Já em Santa Helena, Paranaguá, Loanda, Guaratuba e Foz do Iguaçu, o dia já amanheceu com temperaturas entre 18°C e 19°C. Na região Norte, a tarde, as temperaturas podem chegar a 35°C. Na metade sul do Paraná, aos 30°C.
“Na metade leste do Paraná há maior cobertura de nuvens desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira. Na Região Metropolitana de Curitiba as temperaturas a tarde poderão chegar a 26°C nesta sexta, e próximo aos 30°C no sábado. No Litoral, as temperaturas máximas também ficarão entre 28°C e 29°C”, afirma Fernando Mendes, meteorologista do Simepar.
Entre domingo (21) e segunda-feira (22), uma frente fria se aproxima do Paraná e muda as condições do tempo. Há previsão de chuva em todas as regiões do estado, com possibilidade de temporais localizados com fortes rajadas de vento e trovoadas, começando no Oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai e Argentina, e na divisa com Santa Catarina. Também ocorrerão chuvas intensas no Noroeste, Sudoeste e Centro-Sul. Não são descartados temporais em outras regiões.
“A frente fria traz situação de chuva para o Estado, que está necessitando de precipitações, e teremos também mudança no padrão de temperatura. Com o aumento da instabilidade, o aumento da presença de nuvens, teremos temperaturas mais amenas no período da tarde, especialmente em porções mais ao norte”, afirma Mendes.
Loanda, no Noroeste, por exemplo, tem previsão de temperaturas entre 26°C e 35°C no domingo, e na segunda entre 16°C e 23°C: um declínio de mais de 10°C em apenas um dia. O cenário é parecido em Maringá, também no Noroeste, que tem previsão de temperaturas entre 25°C e 34°C no domingo, e 16°C e 24°C na segunda-feira.
A diferença de temperatura após a chuva será mais gradativa nas outras regiões. Em Foz do Iguaçu (Oeste) o sábado terá temperaturas entre 21°C e 31°C, no domingo a máxima prevista cai para 28°C, e na segunda-feira as temperaturas ficam entre 15°C e 22°C. Em Pato Branco (Sudoeste) o sábado vai de 15°C a 30°C, o domingo de 19°C a 25°C, e a segunda-feira de 10°C a 19°C.
Em Guaratuba, a temperatura vai de 18°C a 31°C no domingo, e cai para 15°C a 22°C na segunda-feira. O Litoral terá pouca amplitude térmica ao longo da próxima semana. Curitiba fica entre 18°C e 29°C no domingo, e registrará temperaturas entre 13°C e 21°C na segunda-feira. Na próxima semana, as mínimas ficam na faixa dos 10°C na capital paranaense.
Em Guarapuava, no Centro-Sul, o sábado será entre 14°C e 28°, o domingo entre 18°C e 23°C, a segunda entre 9°C e 18°C, apenas, e na terça-feira as mínimas poderão ser abaixo de 5°C. As máximas voltam a subir. A situação é similar em Palmas (Sudoeste): temperaturas previstas entre 13°C e 27°C no sábado, entre 17°C e 22°C no domingo, entre 7°C e 17°C na segunda-feira, e terça com mínimas abaixo de 5°C, mas com elevação das máximas.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
O Paraná bateu recordes na pecuária em 2024, registrando os maiores valores da história na produção de suínos, frango, leite, ovos e mel. Os dados são da Pesquisa Pecuária Municipal, divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou um crescimento de 8,7% na pecuária estadual, com o valor da produção ultrapassando R$ 17,3 bilhões.
Maior produtor nacional de frango do Brasil, detendo 29% do rebanho nacional, o Paraná bate recordes sucessivos desde 2012 na criação de galináceos, que abrange galinhas, galos, frangos, pintinhos e aves da mesma espécie. Em 2010 o peso do Estado na cadeia nacional era de 21%. Em 2017 ultrapassou 25% e a expansão é contínua desde então.
Os aviários paranaenses somaram quase 456 milhões de aves em 2024, 10,7 milhões a mais que no ano anterior, o que representa um aumento de 2,4%. É o melhor resultado da série histórica iniciada em 1974, aponta o IBGE. Em 2010 eram 265 milhões, ou seja, o número quase duplicou no intervalo de 15 anos.
Outro destaque é na produção suína, atividade em que o Paraná ocupa a segunda nacional e responde por 16,6% da produção brasileira. Foram 7,3 milhões de cabeças criadas no ano passado, um aumento de 5,3% na comparação com o ano anterior, o maior quantitativo já registrado na série histórica. Em 2010 o Paraná detinha 13,1% da participação. Toledo, na região Oeste, é a cidade com o maior rebanho do Brasil, com 576 mil cabeças.
O valor da produção leiteira do também chegou ao maior da história, com R$ 12,1 bilhões em 2024, aumento de 6,6% frente a 2023. O Estado é o segundo maior produtor nacional e tem as cidades de Castro e Carambeí como as principais do Brasil na atividade. Ela vem crescendo sucessivamente desde 2007. Para se ter ideia, na comparação com 2010, o salto foi de 410%.
A produção de ovos de galinha é outro segmento que o Paraná se destaca, com aumentos sucessivos desde 2015. O valor de produção somou quase R$ 3 bilhões no ano passado, alta de 6,4% ante 2023 e também o maior da história. Além disso, a produção de ovos de codorna também é recordo, chegando a R$ 17,1 milhões no ano passado.
O Paraná detém 9,3% da participação nacional nesse mercado, o segundo melhor índice da história recente, atrás apenas de 2020, com 9,4%.
Maior produtor nacional de mel de abelha, com quase 18% de participação no cenário brasileiro, o Paraná também bate recordes sucessivos na apicultura. Foram R$ 180,8 milhões de valor de produção em 2024, 24,4% a mais que no ano anterior. Em termos de produção, o crescimento foi de 15,7% em 2024, totalizando 9,8 mil toneladas, o mais alto já registrado na série histórica da pesquisa.
Duas cidades paranaenses estão entre as cinco que mais produziram mel no ano passado: Arapoti, com 1,12 mil toneladas produzidas, segundo maior volume entre os municípios brasileiros, e Ortigueira, com 805 mil quilos, quinto melhor resultado do País.
Confira as tabelas detalhadas com os indicadores
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Por - AEN