Sarah afirma que faz parte de um grupo de casais que praticam o swing e que já registrou imagens em diversos pontos do Estado, incluindo o litoral paulista. “Tiramos as fotos porque gostamos da adrenalina. É o mesmo que perguntar a um pichador o porquê de ele pichar, é a adrenalina. Gosto de fotos proibidas em locais públicos. Tenho várias na praia, dentro do metrô, na frente da Prefeitura de São Paulo, do Teatro Municipal, em agências bancárias, entre outras”, diz.

No caso das fotos registradas com o policial, ela afirma que não o conhecia e que a situação foi mal compreendida. “Chamei ele na hora em que vi o carro passando e subimos na viatura para mostrar as marquinhas de biquíni. Não conheço o policial e não rolou mais nada. Não teve orgia, como muita gente acabou falando pelas redes sociais”, diz.

De acordo com Sarah, as fotos começaram a circular pelas redes sociais depois que ela e o grupo de amigas tiveram um desentendimento com um homem, há algumas semanas. “Ele queria entrar no ramo de organização de eventos e nós nos negamos a participar do negócio. Depois disso, ele pegou as nossas imagens e começou a compartilhá-las com outras pessoas, inventando histórias”, conclui.

No dia 4 de dezembro, uma série de fotos onde cinco jovens nuas aparecem fazendo poses sensuais e até se beijando em cima de uma picape da Polícia Ambiental, acompanhadas de um policial militar fardado, começou a circular nas redes sociais  A placa e o código da viatura estão cobertos com panos, assim como outros detalhes, mas os artifícios não foram suficientes para descaracterizar o veículo oficial.

O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Militar. De acordo com informações da PM, dois policiais participaram da ação, apesar de apenas um aparecer nas imagens. Ambos foram detidos e passaram a responder a um processo disciplinar, que está analisando a conduta da dupla com base nos valores e na ética profissional. A possibilidade de exoneração não foi descartada.

Com informações da G1