Quarta, 27 Novembro 2013 16:57

Paraná - Bebê nasce sem sexo definido

Uma família de Cambé (16 km de Londrina) está enfrentando dificuldades para registrar o bebê recém-nascido, pois ele nasceu sem os órgãos genitais.

 

 

O parto foi feito no dia 28 de outubro na Santa Casa do município e, devido aos graves problemas de saúde, a criança precisou ser transferida para o Hospital Universitário de Londrina.

 

 

Rafael, como é chamado por enquanto pela mãe, apresenta má formação do intestino, uma falha cardíaca leve e dificuldades respiratórias. No mês de fevereiro de 2014, ele receberá a resposta do cariótipo - teste de análise da estrutura do cromossomo que indica o sexo.

 

 

A bisavó da criança, Nailza Moreira, pede a ajuda da comunidade para que algum médico se disponha a acompanhar o caso. Os pais do bebê, Rafael e Natielli, ganham um salário mínimo e encontram dificuldades em manter a casa, especialmente agora com os gastos do recém-nascido.

 

 

Segundo Nailza, o pré-natal da mãe correu bem e não havia a expectativa de complicações. "A gente não esperava nada isso. Os médicos afirmavam que estava tudo bem. A situação veio à tona na hora que o neném nasceu. No último exame, a minha bisneta perguntou se estava tudo bem com o bebê, o médico falou que era menina mesmo e podia fazer o enxoval rosa", contou na manhã desta quarta-feira (27).

 

 

A criança já está em casa com a família, que mora no Jardim Silvino. Ela passa por consultas no posto de saúde e aguarda o agendamento de cirurgias no Hospital Universitário, pois precisará reconstruir parte do intestino e também os órgãos genitais, quando o cariótipo apontar se ele tem os cromossomos XX (menina) ou XY (menino).

 

 

"O bebê tem um probleminha no pulmão, no coração. A gente faz um apelo que algum especialista acompanhe a situação do meu neto. Os pais não têm nem o que comer na casa direito, como vão pagar uma consulta assim?", colocou Nailza.

 

Quem puder ajudar a família pode entrar em contato pelos telefones 3347-5326 e 8452-3707.

 

 

 

 

 

Fonte - CGN

 

 

 

 

 

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