A segunda superlua de 2025 será nesta quarta-feira (5) e poderá ser vista em todo o Brasil e no exterior. O fenômeno ocorre quando a lua cheia está a menos de 360 mil quilômetros da terra, parecendo maior e mais brilhante do que o normal. A superlua do Castor, a maior e mais brilhante deste ano, permanecerá visível por três dias consecutivos.
O fenômeno poderá ser observado a olho nu em todo o Brasil, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis. Ele poderá ser observado sem a necessidade de telescópios ou equipamentos especiais.

O fenômeno acontece quando a lua cheia coincide com o perigeu, ponto de sua órbita em que está mais próxima da terra. O resultado é um satélite cerca de 14% maior e até 30% mais brilhante do que o normal.
Embora o termo superlua não seja usado oficialmente por astrônomos, ele se popularizou por traduzir de forma simples esse efeito visual que chama a atenção a cada ocorrência.
Horários
A melhor hora para apreciar o espetáculo será logo após o pôr do sol. Em São Paulo, o nascer da lua deve ocorrer por volta das 18h45; em Belém, às 18h14; e no Recife, às 17h28 — horários aproximados, que variam conforme a região e o fuso local.
Para aproveitar o momento, basta procurar um local com boa visibilidade do horizonte e torcer por um céu limpo. Nessa condição, será possível observar a lua a olho nu, mais próxima, brilhante e detalhada.
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, o termo superlua é reconhecido “apenas quando ocorre durante a fase cheia, mas sempre que a lua percorre sua órbita em torno da terra, completando seu ciclo de fases, em algum momento ela estará no perigeu”.
Um mês depois, no dia 4 de dezembro, aparecerá a terceira e última superlua de 2025.
Por - Agência Brasil
Diante das mudanças climáticas e da ineficiência na distribuição de água, o Brasil pode sofrer com o desabastecimento até 2050, de acordo com projeção do Instituto Trata Brasil até 2050.

Na média das cidades brasileiras, haveria restrição de 3,4% na disponibilidade de água ao longo do ano, o que representaria 12 dias de racionamento anualmente. Em partes mais secas do Nordeste e do Centro-Oeste, a restrição poderia passar dos 30 dias.
O estudo Demanda Futura por Água em 2050: Desafios da Eficiência e das Mudanças Climáticas foi divulgado nesta terça-feira (28) pelo Trata Brasil, em parceria com a consultoria Ex Ante. O objetivo foi projetar cenários de demanda de água nas moradias brasileiras em 2050, apontando as principais variáveis que influenciam as diferentes tendências de crescimento do consumo.
Considerando um crescimento de Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7% ao ano e o atual índice de perdas, a demanda por água até 2050 exigiria um aumento de 59,3% em relação à produção de água tratada em 2023. O levantamento mostra ainda que a alta dessa demanda é impulsionada também pelo aumento de temperatura.
A temperatura máxima deverá aumentar aproximadamente 1º Celsius em comparação aos níveis observados em 2023, enquanto a temperatura mínima terá um acréscimo estimado de 0,47º Celsius. Outras tendências incluem a redução no número de dias chuvosos e a ocorrência de precipitações mais fortes.
Regiões áridas
Aumento de temperatura combinado com menos dias de chuva tendem, segundo o estudo, a intensificar a aridez de diversas regiões, ampliando o semiárido brasileiro e trazendo o risco de desertificação em novas áreas.
De acordo com o Trata Brasil, o estudo indica que são muitos os desafios para o pleno abastecimento de água até 2050. Para Luana Pretto, presidente executiva do instituto, o caminho para que haja água para todos passa pela priorização do tema e pelo aumento do investimento a partir de agora.
“Os dados apresentados reforçam a tendência de aumento no consumo de água, vindos com a maior oferta dos serviços, a expansão demográfica e o crescimento da economia. As tendências climáticas indicam restrição de oferta de água de 3,4% na média do ano por escassez de recursos hídricos em nossos mananciais”, disse, em nota.
Esses dois fatores combinados, segundo a especialista, trazem a urgência para que o país adote medidas imediatas e efetivas para reduzir as perdas no sistema de distribuição de água e planeje, de forma sustentável, a gestão e uso dos recursos hídricos.
“Onde já enfrentamos escassez, como em partes do Nordeste e Centro-Oeste, a falta de água pode se prolongar por mais de 30 dias, o que traz impactos severos na saúde e na qualidade de vida das pessoas. É fundamental agir agora para promover eficiência, e preparar o país para enfrentar os desafios que as mudanças climáticas trarão nos próximos anos”, acrescentou.
Por - Agência brasil
Falas sobre existência de bomba em meio às bagagens em um aeroporto podem ser levadas bem a sério, mesmo quando em tom de brincadeira. Podem, inclusive, resultar em detenção, como foi o caso de uma passageira presa em flagrante no Aeroporto de Brasília no último fim de semana.

Segundo a Polícia Federal (PF), ela foi indiciada por crime de “expor a perigo aeronave ou praticar ato capaz de impedir ou dificultar a navegação aérea”.
O caso ocorreu na tarde do último domingo (26) durante o procedimento de check-in de duas passageiras. Uma delas teria dito que portava uma bomba em sua bolsa. “Imediatamente, foi realizada a verificação por raio-X e inspeção manual das bagagens, sendo constatado que não havia qualquer artefato explosivo”, informou a PF sobre o ocorrido, em nota.
Diante da gravidade da declaração e tendo por base os protocolos de segurança aeroportuária, as passageiras foram conduzidas até a PF no Distrito Federal.
“Uma das passageiras foi presa em flagrante e indiciada por crime que consiste em expor a perigo aeronave ou praticar ato capaz de impedir ou dificultar a navegação aérea — conduta que representa grave violação à segurança do transporte aéreo e pode gerar consequências severas tanto no âmbito penal quanto administrativo”, acrescentou a PF.
Protocolos
Delegada de Polícia e especialista em direito penal e segurança pública, a diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) Raquel Gallinati explica que, mesmo na forma de piada, declarações como a feita pela passageira em Brasília acionam protocolos que precisam ser cumpridos, uma vez que podem indicar situações de risco concreto à segurança e ao transporte aéreo.
A “brincadeira”, segundo a delegada, acaba por obrigar autoridades a interromperem procedimentos, além de evacuar áreas e fazer varreduras. Pode, inclusive, suspender voos.
Por esses motivos, segundo a especialista, “não há espaço para interpretações dúbias” em situações como a descrita, em ambientes como aeroportos.
“Toda menção a ameaça explosiva é tratada como potencialmente real até prova em contrário”, justifica a diretora da Adepol.
Todos esses procedimentos têm por base o artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que tipifica o crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo. A pena para esse tipo criminal vai de dois a cinco anos de reclusão e multa.
A legislação é aplicada mesmo nas situações em que não haja intenção de dano, basta a verbalização de uma ameaça que coloque em risco o transporte coletivo, conforme está previsto também em protocolos internacionais de emergência.
Por - Agência Brasil
Jorge e Mateus anunciaram uma pausa na carreira para 2026, depois da turnê que comemora 21 anos da dupla na estrada. De acordo com os cantores, o ano sabático deve servir para ficar mais tempo com a família, pensar nos próximos passos da carreira e compor novas músicas.
Os sertanejos participaram do programa Viver Sertanejo, apresentado pelo cantor Daniel. Durante a conversa, deram mais detalhes sobre a pausa.
"Esse próximo ano é um ano de Jorge e Mateus completar 21 anos, um ano sabático. Não vai chegar a ser um ano. Acho que a gente não consegue ficar tanto tempo, mas é um descanso, é uma hora de você pensar nas novas diretrizes, nos caminhos que devemos percorrer para os próximos 20", disse Jorge.
Para Jorge, essa pausa é uma oportunidade de 'oxigenar', parar para refletir, e ele lembra que a rotina de viagens, avião, carro, e a quantidade de shows podem, aos poucos, comprometer a entrega do trabalho.
"Colocar a cabeça no lugar, compor, produzir música, dar uma curtida na molecada, poder viajar com eles quando eles estão de férias. Quando você faz tudo o que vai fazer em excesso, a entrega é comprometida", completou.
Mateus destacou que é preciso ter um momento com os filhos, participando da rotina desde as pequenas coisas, como buscar na escola ou estar presente no dia a dia. Segundo ele, a pausa vai servir para trabalhar de uma forma mais tranquila nas próximas músicas.
"São nas pequenas coisas que a gente quer se apegar um pouco. Esse lance de 'mas você vai viajar de novo?'. Ficar mais potente novamente, porque a estrada te cansa bastante. As coisas vão ficando iguais e rotineiras", afirma.
Por G1
Produzir proteína a partir de fungos pode se tornar uma das soluções mais promissoras para alimentar a população mundial de forma mais sustentável. É o que aponta uma pesquisa conduzida por cientistas da Unicamp, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade de Copenhague e da Embrapa Meio Ambiente (SP).
O estudo avaliou o uso de micoproteínas, obtidas a partir do micélio — estrutura responsável pelo crescimento dos fungos —, como fonte alternativa de proteína para consumo humano. Os resultados indicam que esses organismos apresentam alto valor nutricional, textura semelhante à carne e baixo consumo de água e terra durante a produção.
Segundo os pesquisadores, avanços recentes em fermentação de precisão e engenharia genética têm permitido desenvolver micoproteínas com sabor e aparência cada vez mais próximos aos da carne tradicional.
De acordo com a Embrapa Meio Ambiente, no entanto, ainda há desafios a superar. É necessário comprovar a segurança alimentar desses produtos, garantindo que estejam livres de toxinas e metais pesados, além de realizar estudos clínicos que confirmem a biodisponibilidade dos nutrientes. Também é preciso avançar na regulamentação e na aceitação do consumidor, para que alimentos à base de micoproteínas cheguem ao mercado em larga escala.
O engenheiro agrônomo Gabriel Mascarin, da Embrapa Meio Ambiente, explica que o processo ainda requer ajustes técnicos e validações antes de atingir o estágio comercial. Segundo ele, o desenvolvimento das micoproteínas envolve desde a engenharia genética das linhagens fúngicas até a otimização do bioprocesso e das etapas de purificação — conhecidas como downstream.
A padronização nutricional e o controle de qualidade também são fundamentais para garantir a segurança e a consistência na produção.
Além de causar menos impacto ambiental, as pesquisas mostram que as micoproteínas também são nutricionalmente ricas. Elas contêm aminoácidos essenciais — os mesmos encontrados nas proteínas animais — e minerais importantes, como zinco e selênio.
Por GR
O roubo de joias e peças históricas do Museu do Louvre, em Paris neste domingo, 19, lembra o roteiro de um filme hollywoodiano.
Com direito ao uso de pequenas esmerilhadeiras, o apoio de um guindaste e a fuga em scooters, o crime durou apenas sete minutos e envolveu três ou quatro criminosos experientes, de acordo com informações preliminares divulgadas pela polícia francesa.
Duas peças já foram encontradas e a investigação segue.
O passo a passo
- Por volta das 9h30 (04h30 no horário de Brasília), um grupo de criminosos chega ao entorno do Museu do Louvre com um caminhão guindaste;
- Os ladrões se aproximam por uma área do prédio que está em obras na extremidade voltada para o rio Sena;
- Com o caminhão, equipado com um elevador de carga, o grupo consegue acessar o interior do museu pela parte em obras;
- Com o uso de esmerilhadeiras angulares (ferramentas elétricas de corte) para abrir as janelas, eles entraram no edifício. O destino era a Galeria de Apolo, uma ala do primeiro andar do museu que abriga uma coleção que inclui as joias da coroa francesa;
- Duas vitrines foram arrombadas e os itens retirados. O Ministério ainda não confirmou exatamente quais peças foram levadas;
- Após os roubos, os criminosos fugiram em scooters (pequenas motocicletas), deixando o local rapidamente;
- Toda a ação durou sete minutos.
Segundo o ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, o grupo estava armado. Porém, não há relatos de feridos até o momento.
O ministro não confirmou quais joias foram levadas, mas afirma que além do valor comercial, o ministério diz que os itens têm um valor histórico e cultural incalculável.
Informações preliminares sugerem que a gangue já é conhecida por outros crimes. A ministra da Cultura, Rachida Dati, disse à TV francesa que, na pressa de fugir, um item roubado foi encontrado embaixo do Louvre. Segundo o jornal Le Parisien, as primeiras informações indicam que se trata da coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III.
Repercussão do caso
O Louvre emitiu um comunicado avisando que o museu permanecerá fechado durante o domingo como uma medida de segurança para preservar vestígios e pistas para a investigação. O prédio também foi evacuado.
O Ministério Público de Paris já abriu uma investigação sobre o roubo das joias e disse que a extensão das perdas está sendo avaliada.
Nuñez também admitiu que há uma “grande vulnerabilidade nos museus franceses” e afirmou que as autoridades estão analisando vídeos, comparando o caso com outros roubos semelhantes e tentando fechar brechas de segurança.
“Tudo está sendo feito para que possamos encontrar os autores o mais rápido possível e estou otimista”, declarou.
Outros roubos
O Louvre recebe até 30 mil pessoas todos os dias e abriga mais de 33 mil obras de arte. A mais famosa é a Monalisa, de Leonardo da Vinci. A peça também já foi vítima de um roubo que ocorreu em 1911, quando um funcionário italiano, Vincenzo Peruggia, que manteve a obra escondida por dois anos antes de ser preso em Florença.
Décadas depois, o museu enfrentou outros episódios marcantes, como o furto, em 1983, de duas peças de armadura renascentista que só seriam recuperadas quase 40 anos depois, e o roubo de uma espada cravejada de diamantes do rei Carlos X, em 1976.
Outro roubo de grande repercussão ocorreu em 1976, quando três ladrões invadiram o Louvre ao amanhecer e roubaram uma espada cravejada de diamantes do século XIX, pertencente ao Rei Carlos X da França.
Em 1990, uma pintura de Pierre Auguste Renoir, “Retrato de uma Mulher Sentada”, foi cortada de sua moldura e roubada de uma galeria no terceiro andar.
Por InfoMoney





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