O anuário, que vem tendo parte dos resultados divulgados desde segunda-feira, compilou uma série de delitos. O total de pessoas assassinadas no Brasil, por exemplo, cresceu 1,1% em 2013, na comparação com 2012, e chegou a 53.646 casos, ou 1 morte a cada 10 minutos.
A taxa de homicídios no País, no entanto, caiu em 2013 na comparação com 2012, passando de 27,4 mortes a cada grupo de 100 mil habitantes, em 2012, para 26,6 casos a cada grupo de 100 mil em 2013. Isso aconteceu porque o crescimento dos homicídios foi menor do que o crescimento vegetativo da população brasileira. É a primeira vez que isso acontece desde que o levantamento começou a ser compilado, em 2007.
Na proporção por 100 mil habitantes, a taxa paranaense é de 23,3, e foi o Estado com a segunda maior redução entre um ano e outro, atrás apenas do Amazonas com 23,4.
O perfil das homicídios mantém a mesma fórmula desde que o estudo começou a ser feito, em 2007. A maioria das vítimas (93,8%) é de homens; 53,3% são jovens de 15 a 29 anos; e 68% são negros.
Entre as mortes praticadas por policiais, o Rio lidera as estatísticas, com 2,5 mortes para cada 100 mil pessoas. A taxa nacional é de 1,1 caso a cada 100 mil pessoas. O Paraná vem em quinto, com taxa de 1,4. O vice-presidente do Conselho de Administração do Fórum, Renato Sérgio de Lima, destaca que esse perfil é muito parecido com o da população carcerária do País.
Subnotificação
A posição do Paraná no ranking pode ser menor. O problema acontece porque os dados do anuário são compilados a partir de dados emitidos pelos próprios estados, mas nem todos encaminham todas as informações. Já o Paraná é um dos que encaminha 100% de suas estatísticas criminais.
Com informações da Rádio Educadora