Em um experimento realizado no zoológico de Edimburgo, na Escócia, chimpanzés integrados a um grupo que já vivia lá aprenderam rapidamente vocalizações com significados novos, como 'maçã', por exemplo. Em entrevista, Katie Slocombe, da Universidade de York, na Grã-Bretanha, disse que essas vocalizações são importantes para indicar como a linguagem humana evolui.
De acordo com estudos, os nossos ancestrais tiveram que desenvolver um cérebro maior para conseguir processar as informações ao seu entorno.
Com o desenvolvimento da fala e a organização de sociedades mais complexas, eles precisaram aprender as técnicas de caça e colheita. Isso pedia que um cooperasse com o outro e a melhor maneira de fazer é compartilhando informações sobre o papel de cada um naquele meio.
De acordo com Klaus Zuberbuehler, da Universidade de St. Andrews, na Grã-Bretanha, a necessidade que nossos ancestrais tiveram de trabalhar juntos para conseguirem sucesso em suas caças, fizeram com que eles compartilhassem informações pessoais uns com os outros. Dessa forma, a fofoca teria nascido como forma de apoio para um novo aspecto social.
Outra teoria sobre esse hábito tão comum diz que a fofoca ganhou força a partir do momento em que o homem passou a dominar o fogo. Nos tempos das cavernas, os humanos passavam boa parte do dia tentando se manter vivos e escapar de predadores. À noite, eles só tinham que dormir, porém ao aprender a fazer o fogo, eles transformaram toda a escuridão em um momento em que podiam se comunicar protegidos pelo calor e com menos preocupações.
Apesar dessas teorias, os pesquisadores acreditam que a origem desse hábito só será plenamente explicada a partir da realização de novos estudos sobre o DNA humano. (Com BBC Brasil)