Iniciativa faz parte de uma série de ações realizadas pela instituição financeira cooperativa para apoiar a reconstrução do município
Com o apoio do Fundo Regional Sicredi, mais de R$ 2 milhões foram repassados, na última semana, a entidades de Rio Bonito do Iguaçu (PR) diretamente envolvidas na prestação de serviços essenciais à comunidade. O aporte financeiro tem como objetivo garantir que as instituições retomem suas atividades após os severos prejuízos causados pelo tornado que atingiu o município.
De acordo com o presidente da Sicredi Grandes Lagos PR/SP, Orlando Muffato, a iniciativa integra um amplo conjunto de ações humanitárias e estruturais que vêm sendo executadas desde as primeiras horas após o desastre.
O recurso será destinado a 12 entidades de Rio Bonito do Iguaçu com maior necessidade, apoiando obras de reconstrução e reposição de mobiliário.
Organizações beneficiadas:
- APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
- APMF – CMEI D. Laura Y. R. Schmei
- APMF – CMEI Pedacinho do Céu
- AERBI - Associação Esportiva e Recreativa de Rio Bonito do Iguaçu
- ACERBI - Associação Comercial e Industrial de Rio Bonito do Iguaçu
- ASSERBI - Associação dos Servidores Públicos Municipais
- Centro Comunitário – Conselho de Desenvolvimento Comunitário e de Segurança de Rio Bonito do Iguaçu
- Igreja Matriz Paróquia Santo Antônio de Pádua
- CERBI – Escola Municipal de Rio Bonito do Iguaçu
- IEADRBI – Igreja Evangélica Assembleia de Deus
- Igreja Evangélica Comunidade Cristã Zoe
- Instituto das Irmãs de São José de Cúneo – Casa das Irmãs
Orlando Muffato destacou o impacto da iniciativa no processo de reconstrução: “Os mais de R$ 2 milhões em doações farão muita diferença na retomada de Rio Bonito do Iguaçu. São 12 entidades que reúnem direta e indiretamente mais 13 mil pessoas, entre colaboradores, familiares e cidadãos atendidos. Essas ações representam mais do que apoio financeiro: representam impacto social, reconstrução de dignidade e esperança para centenas de famílias.”
O diretor executivo da cooperativa, Jardiel Cherpinski, destacou o papel estratégico das entidades junto à comunidade: “Quando olhamos para cada entidade de Rio Bonito do Iguaçu, enxergamos muito mais do que prédios e estrutura, vemos histórias, acolhimento, cuidado e pessoas que dedicam suas vidas à comunidade. Por isso, esse repasse não é apenas um aporte financeiro; é um gesto de reconstrução emocional, social e humana. É devolver às famílias os espaços que as recebem nos momentos mais difíceis e mais importantes da vida. O Sicredi está aqui para ajudar a levantar cada uma dessas instituições, porque acreditamos que quando uma comunidade se reergue, todos nós nos fortalecemos junto com ela.”
Apoio imediato
Um dia após a tragédia, o Sicredi deu início a uma campanha de arrecadação e promoveu ações de voluntariado para apoiar na reconstrução da cidade e dar suporte às famílias dos colaboradores da instituição financeira cooperativa, afetadas pelo tornado. Além disso, estruturou uma equipe especial para acionamento de seguros e, também, para restabelecer as comunicações da agência da cidade - inclusive com o deslocamento de uma agência móvel - para assegurar o atendimento à comunidade. A cooperativa também adotou medidas financeiras imediatas, como a suspensão temporária de cobranças e negativação, prorrogação de contratos, entre outros.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 9,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 3 mil agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.
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No domingo (30), a equipe da Polícia Militar foi acionada via celular do pelotão para dar atendimento a uma situação de ameaça e descumprimento de medida protetiva.
No local, a solicitante relatou que está separada de seu ex-companheiro há cerca de cinco meses e que, desde então, o mesmo vem a persegui-la e ameaçá-la, inclusive com ameaças de morte.
Ela relatou que, desde o dia 27/11/2025, encontra-se na residência de sua mãe, em localidade rural, devido às ameaças sofridas. Informou também que possui medida protetiva contra o autor, a qual não vem sendo cumprida, motivo pelo qual decidiu mudar-se temporariamente para a residência materna.
Segundo a solicitante, neste domingo (30), por volta das 06h, o homem foi visto nas imediações da residência de sua filha, em outra localidade, fato que foi registrado em vídeo.
Na ocasião, o autor transmitiu recado para a solicitante, afirmando que ela teria até o meio-dia para retornar à antiga residência junto aos filhos, ameaçando
“caçar e matar a solicitante e os filhos” caso não o atendesse.
A mulher informou que registrou anterior boletim de ocorrência em 28/11/2025 e que procurou a defensoria pública, onde entregou áudios e vídeos das ameaças, sendo informada de que os procedimentos estão em andamento e que deveria aguardar novas orientações.
O Homem não foi localizado.
As primeiras casas pré-moldadas que serão custeadas pelo Governo do Estado em Rio Bonito do Iguaçu para repôr residências destruídas pelo tornado do início de novembro vão começar a sair do papel na próxima semana.
Oito terrenos já passaram pelas fases de limpeza e nivelamento do solo e foram liberados pela prefeitura para que a Tecverde – empresa contratada para o serviço – possa começar a executar as obras. A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) é a responsável por gerenciar toda a operação.
O cronograma aprovado em reunião nesta sexta-feira (28) com a presença da Cohapar, da Tecverde e da Prefeitura prevê que a primeira família a ser atendida seja a de Marilda Risse, esposa de Claudino Paulino Risse, uma das sete vítimas do desastre climático. O governador Carlos Massa Ratinho Junior já havia prometido a ela, por meio de ligação telefônica semana passada, que a casa de Marilda seria a número 1 a ser montada. Nos dias posteriores, de maneira gradativa, a produção se estenderá aos outros sete lotes com aval municipal.
As residências serão construídas usando o sistema wood frame, que reduz bastante o tempo de execução. As casas possuem sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço, com tamanhos que variam entre 45 m², 48 m² e 50 m². A atividade será desenvolvida em etapas.
A primeira fase da obra é a fundação rasa, que já recebe embutidas as instalações elétricas, hidráulicas e de gás. A partir daí transcorre o tempo de cura do concreto, cuja duração pode variar entre três dias a uma semana, de acordo com vários fatores, sendo um deles o tipo do solo. O passo seguinte é a montagem das paredes, que também chegam prontas, com esquadrias e instalações. Na sequência, entram o telhado e os acabamentos finais: cerâmica, pintura, louças e metais.
O investimento do Governo do Estado para entregar as 320 moradias anunciadas para as famílias atingidas é de R$ 44 milhões. Aqueles que perderam suas casas, mas que têm terreno apropriado, terão as novas edificações montadas ali mesmo. Já para aqueles que não possuem área própria, o novo lar ficará em terreno doado pela prefeitura.
A ordem de entrega das casas vem sendo definida com base no cadastramento feito pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Ela também foi responsável pelo levantamento de campo, em que foram vistoriadas cerca de 1,5 mil edificações, em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) e Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR). O contrato com a Tecverde impõe prazo de 180 dias para a construção de todas as 320 casas.
POr - AEN
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) concluiu nesta semana o laudo técnico que detalha a trajetória e a classificação dos três tornados que atingiram o Paraná em 7 de novembro.
O trabalho descrito no documento, que tem mais de 130 páginas, elevou para F4 a categoria na escala Fujita dos tornados que atingiram Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, e manteve em F2 a categoria do tornado que atingiu Turvo. Onze municípios foram atingidos: Rio Bonito do Iguaçu, Turvo, Guarapuava, Quedas do Iguaçu, Espigão Alto do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Laranjeiras do Sul, Virmond, Cantagalo e Candói.
O laudo descreve as análises feitas através da integração entre meteorologia operacional, geointeligência, sensoriamento remoto e análise geoespacial. O trabalho envolveu todos os setores do Simepar, com apoio do Corpo de Bombeiros, Instituto Água e Terra e Defesa Civil do Estado do Paraná, permitindo a compreensão do evento para oferecer subsídios valiosos para o planejamento territorial e a gestão de risco. Ele concluiu que este evento pode ser considerado um dos maiores desta categoria no Estado do Paraná nos últimos 30 anos, considerando os aspectos relacionados à quantidade de tornados no mesmo evento, pessoas atingidas e destruição em diversos níveis observada nas suas trajetórias.
A conclusão foi de que o ramo frio de um ciclone extratropical formado sobre o Sul do Brasil favoreceu o desenvolvimento de nuvens de tempestade de forte intensidade sobre o Paraná em 7 de novembro. Algumas dessas nuvens, imersas em um ambiente de elevada instabilidade termodinâmica, intensificaram-se ainda mais, evoluindo para a categoria de supercélulas, com características de rotação em torno de seu eixo vertical. O cisalhamento vertical intenso do vento e o transporte de ar quente e úmido foram cruciais para a evolução das tempestades.
Duas dessas supercélulas foram responsáveis pela ocorrência de três tornados em municípios das regiões Sudoeste e Centro-Sul do Paraná. A categorização dos tornados seguiu a metodologia preconizada pela Escala Fujita, criada para mensurar a intensidade do fenômeno com base nos danos observados e nas velocidades estimadas do vento.
As evidências dos danos foram obtidas por meio de registros fotográficos realizados pelo meteorologista Reinaldo Kneib por sobrevoo de helicóptero sobre a área entre Espigão Alto do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond e no distrito de Entre Rios, município de Guarapuava, nos dois dias seguintes à ocorrência. Ele também fez registros fotográficos em superfície na área urbana de Rio Bonito do Iguaçu, e a equipe também analisou imagens, vídeos e depoimentos disponibilizados por terceiros.
“É por isso que o Simepar existe, para podermos trabalhar na mitigação e também na resiliência futura que será produzida a partir da experiência deste triste episódio”, afirma o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

CLASSIFICAÇÃO – A primeira supercélula gerou o Tornado 1, que passou por Quedas do Iguaçu em categoria F1, por Espigão Alto do Iguaçu em categoria F1, por Nova Laranjeiras em categoria F1, por Rio Bonito do Iguaçu em categoria F4, por Porto Barreiro em categoria F3, por Laranjeiras do Sul em categoria F3, por Virmond em categoria F2, e por Cantagalo em categoria F1.
Esta mesma supercélula também gerou o Tornado 2, que passou por Candói em categoria F2 e pelo Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, em categoria F4. A supercélula percorreu aproximadamente 270 km de distância, com velocidade média de deslocamento de cerca de 80 km/h.
Uma segunda supercélula percorreu aproximadamente 230 km de distância, com velocidade média de deslocamento de cerca de 85 km/h, e gerou o Tornado 3, que passou sobre Turvo em categoria F2.
Na escala Fujita, os tornados categoria F1 são de severidade moderada e tem velocidade do vento estimada entre 116 km/h e 180 km/h. Os de categoria F2 tem severidade considerável e velocidade do vento estimada entre 180 km/h e 253 km/h. Os de categoria F3 são considerados severos e velocidade do vento estimada entre 253 km/h e 332 km/h. Já os de categoria F4 são considerados devastadores, com velocidade do vento estimada entre 332 km/h e 418 km/h.
A escala vai de F0 a F5, onde F0, com severidade leve, tem ventos de 65 km/h a 116 km/h, e o F5 é descrito como “incrível”, com ventos entre 418 km/h e 511 km/h.

TRAJETÓRIAS – O Tornado 1 percorreu aproximadamente 75 km, com uma área de impacto estimada em 12.426 hectares. Sua largura variou de 750 metros em Quedas do Iguaçu para 3.250 metros na região de maior intensidade, em Rio Bonito do Iguaçu. Em média, a largura foi de 1.850 metros, refletindo o poder destrutivo do tornado, especialmente nas áreas mais afetadas.
A intensidade F4 do Tornado 1 ocorreu na área urbana de Rio Bonito do Iguaçu, causando destruição massiva nas edificações, arremesso de veículos, tombamento de caminhão e estragos associados à velocidade de vento compatíveis com a categoria.
No Tornado 2, em Guarapuava, os danos também foram condizentes com a categoria F4, como intensa e vasta destruição na vegetação em vários pontos, colapso total de algumas casas de alvenaria e até mesmo o arremesso de um container a cerca de 150 metros. O Tornado 2 percorreu cerca de 44 km, com uma área de impacto estimada em 2.301 hectares. Apresentou larguras mais homogêneas, variando entre 500 metros e 1.160 metros.
Já o Tornado 3 teve o percurso mais curto, com 12 km de extensão e uma área de impacto de 570 hectares. Sua largura variou entre 400 metros e 675 metros, com uma média estimada de 525 metros.

TRABALHO – Assim que a previsão do tempo confirmou a ocorrência das tempestades severas, na terça-feira anterior (04), o Simepar iniciou a confecção de boletins diários para a população. Em parceria com a Defesa Civil, equipes já iniciaram reforços no monitoramento das regiões que seriam mais afetadas. Na sexta-feira (07), uma operação especial com participação de todos os meteorologistas de Curitiba monitorou a movimentação atmosférica em tempo real.
Quando o fenômeno foi constatado em Rio Bonito do Iguaçu, por volta das 18h10, as análises preliminares para classificação do tornado deram início. As primeiras fotos e vídeos feitas pelas equipes de resgate no município e enviadas pela Defesa Civil já evidenciaram o potencial para o tornado.
Após a análise dos dados de radar, a refletividade foi estudada e também foi percebido um hook echo, ou seja, eco de gancho, uma assinatura do radar meteorológico que indica a possibilidade de existência de tornado. Preliminarmente o tornado foi classificado na escala Fujita entre as categorias F2 e F3, com estimativa de ventos na faixa de 250 km/h.
Na manhã seguinte, sábado (08), Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar, foi até a cidade realizar entrevistas técnicas. Acompanhado de um integrante do Corpo de Bombeiros com formação em Engenharia Civil, ele também sobrevoou a cidade e outras regiões que tiveram indícios nos dados de radar de possibilidade de tornado. Reinaldo conversou com profissionais que atuaram nos resgates em todas as cidades envolvidas. Conversou com moradores das regiões que vivenciaram o tornado. Compreendeu, presencialmente, a distância que objetos e pessoas foram arremessados pela força do vento.
Uma reunião envolvendo todos os 15 meteorologistas da equipe de Curitiba concluiu com um longo debate as análises feitas, para a emissão de uma nota técnica, que já identificava as duas supercélulas que geraram os três tornados. Inicialmente, o tornado de Rio Bonito do Iguaçu foi classificado como F3, o de Guarapuava como F2, e o de Turvo também como F2.
O trabalho seguiu nas semanas seguintes, envolvendo outros setores do Simepar. As análises meteorológicas, baseadas em imagens de satélite e radar, foram corroboradas pela utilização combinada de imagens de satélite e de imagens aéreas, que foram fundamentais para identificação dos padrões macros de alteração da paisagem e de danos mais específicos. A análise multiespectral ajudou a delimitar as trilhas dos tornados.
“A abordagem integrada fortalece as capacidades de resposta e mitigação frente a eventos climáticos extremos, e é um passo importante para a construção de um sistema de gestão de risco mais eficiente e resiliente no Paraná”, afirma Paulo de Tarso, diretor-presidente do Simepar.
POr - AEN
Um homem com extenso histórico de estelionatos em situações de calamidade pública foi preso em flagrante na tarde deste sábado em Rio Bonito do Iguaçu, no sudoeste do Paraná. A prisão ocorreu em um ponto oficial de cadastramento para vítimas do tornado que recentemente atingiu a cidade, local onde o suspeito se passava por agente público para aplicar golpes em moradores emocionalmente e socialmente fragilizados.
A operação foi deflagrada após um alerta urgente da Delegacia de Estelionato de Curitiba, que, com o apoio do Setor de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de informações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, identificou que o indivíduo estava na região. Investigado por crimes semelhantes durante as enchentes no RS, o homem é acusado de se aproveitar de desastres para aplicar golpes com falsas promessas de auxílio emergencial.
Equipes da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, localizaram o suspeito no local de cadastramento. Populares relataram que ele vinha se apresentando como agente público desde o último dia 16 de novembro, portando uma carteira falsa com brasão do Corpo de Bombeiros Militar. Durante a abordagem, duas vítimas confirmaram ter fornecido dados pessoais a ele ainda no mesmo dia. A confirmação de sua identidade foi realizada com suporte do Instituto de Identificação, que detectou inconsistências em seus documentos.
O homem, que também responde a boletins de ocorrência em São Paulo e é considerado um "profissional da calamidade" pelas polícias, foi preso pelo crime de estelionato. Ele foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Laranjeiras do Sul, onde permanece à disposição da Justiça. A ação conjunta impediu que novas vítimas, já afetadas pela tragédia recente, fossem lesadas.
O trabalho de recuperação das áreas atingidas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no dia 7 de novembro, segue em ritmo acelerado.
A previsão é de que a cobertura das casas que tiveram o telhado danificado seja concluída ainda neste fim de semana, resultado de duas semanas de atuação contínua das equipes locais, estaduais e voluntários. Desde os primeiros dias após o evento climático, o Governo do Estado já destinou 11.440 telhas ao município, permitindo que praticamente todas as residências parcialmente danificadas recuperassem sua proteção estrutural.
Com a fase de emergência estabilizada, as ações avançam agora para as casas que sofreram destruição total. Para reforçar essa etapa, a Defesa Civil enviou nesta sexta-feira (21) um novo carregamento de 2.600 telhas, garantindo abastecimento constante de materiais e mantendo o ritmo de reconstrução.
Desde o dia 7, as equipes atuaram no salvamento e segurança de vidas, atendimento às vítimas e contenção dos danos mais graves. Na sequência, iniciaram a fase de reconstrução, que ganhou impulso nesta quinta-feira (20) com duas entregas importantes: a chegada das primeiras estruturas das 320 casas pré-fabricadas que serão construídas pela Cohapar e a distribuição dos primeiros Cartões Reconstrução, que garantem até R$ 50 mil para compra de materiais e contratação de mão de obra.
A solidariedade da população paranaense e de outros estados tem sido fundamental para a recuperação da cidade. As doações recebidas já somam mais de 248 toneladas, entre fardos de água, alimentos, marmitas, botijões de gás, telhas, tijolos, madeira, folhas de zinco, kits de higiene, areia e ferramentas diversas.
O capitão Edimar Penteado, da Defesa Civil Estadual, destacou que o avanço registrado nas últimas duas semanas só foi possível graças à união de esforços. “Desde o primeiro dia, depois do atendimento inicial das vítimas, iniciamos imediatamente a entrega das telhas para recuperar as casas que ainda tinham condições de receber a cobertura. Neste fim de semana estamos concluindo praticamente todas as coberturas dessas residências, garantindo que as famílias fiquem protegidas das chuvas e possam retornar aos seus lares”, afirmou.
Ele reforçou que, apesar do estoque de alimentos e itens básicos estar estabilizado, as doações de materiais de construção seguem essenciais. “Agora começa de fato o trabalho pesado da reconstrução. Precisamos de materiais como madeira, portas, janelas, cimento, areia e tudo o que é usado para reerguer uma casa", diz.
AINDA É POSSÍVEL AJUDAR - A campanha de doação de alimentos e materiais de higiene já foi encerrada, mas quem quiser continuar contribuindo com a reconstrução pode enviar materiais de construção, como telhas, madeiramento, materiais elétricos e hidráulicos, que devem ser encaminhados diretamente ao município, no centro de recebimento de doações montado na cidade.
Outra forma de ajudar é por meio de doações financeiras ao Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap), via PIX 52.807.487/0001-12 (CNPJ), cujos recursos serão aplicados integralmente na reconstrução das moradias e na assistência às famílias. Também é possível doar diretamente para a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, pela chave PIX 95.587.770/0001-99 (CNPJ). Em ambos os casos, haverá prestação pública de contas.
Por - AEN




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