Sábado, 12 Julho 2014 00:40

Nova Laranjeiras - Escola indígena ganhara cozinha modelo

A Secretaria de Estado da Educação conseguiu aprovação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para construir cozinhas modelos em três escolas estaduais: duas escolas indígenas e uma em escola quilombola.

 

As cozinhas serão feitas levando em conta conceitos de sustentabilidade ambiental, como reaproveitamento da água de chuva, aquecimento solar e separação do lixo.

 

Uma delas é naEscola Estadual José Ner-Nor Bonifácio, em Nova Laranjeiras. As outras que também vão receber cozinhas modelo estão localizadas em Adrianópolis e em Manoel Ribas.

 

O projeto é inédito no Brasil e foi desenvolvido pela equipe técnicas da Superintendência de Desenvolvimento Educacional da Seed e aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

 

Além da preocupação ambiental, as três cozinhas modelos também terão um espaço para uma “cozinha escola” onde os estudantes terão aulas sobre educação alimentar.A previsão é que até o mês de agosto sejam feitas as licitações para a construção das três cozinhas. O convênio foi firmado em 2012 e desde então a Secretaria da Educação desenvolveu os projetos das cozinhas modelos. Todos os projetos e documentação foram aprovados no começo deste mês pela Caixa Econômica Federal.

 

As cozinhas, junto com refeitórios, terão 243 metros quadrados. “Essas serão as primeiras escolas, mas já estamos incluindo nos novos projetos a implantação dessa nova cozinha, para que as novas escolas que serão construídas já tenham a adequação dos novos espaços”, explicou a diretora de Infraestrutura e Logística da Seed, Márcia Stolarski.

 

 

Sustentabilidade

 

Uma das grandes diferenças das cozinhas modelos é que elas terão conceitos de sustentabilidade ambiental. Será usado um sistema de aquecimento solar para lavar louça, telhas metálicas termo acústicas e reaproveitamento da água da chuva para limpeza dos pisos, com uma caixa de 5 mil litros de capacidade de armazenamento. Também haverá um espaço para separação do lixo orgânico e do reciclado por categoria: vidro, papel, metal e plástico. Outra característica das cozinhas serão os depósitos específicos para armazenar os alimentos da agricultura familiar. Os locais serão climatizados com ar-condicionado.

 

Os equipamentos que as merendeiras vão usar nas cozinhas também serão mais ergonômicos, para aumentar o conforto das funcionárias na hora de preparar os alimentos dos alunos. As cozinhas também serão equipadas com um balcão térmico para servir as refeições no sistema de bufê. “Os próprios alunos vão se servir, como se fosse num restaurante. Isso também faz parte de educação alimentar”, explicou Márcia Stolarski.

 

As três cozinhas ainda terão um espaço específico para aulas de educação alimentar, que serão chamadas de “cozinhas escolas”. O espaço também será aberto para a comunidade, para cursos sobre preparação de alimentos, aproveitamento de alimentos e alimentação saudável.

 

 

 

 

Com Jornal Folha do Iguaçu

 

 

 

Veja também:

Entre para postar comentários