Quinta, 26 Junho 2014 17:22

Guaraniaçu - Justiça suspende julgamento de acusados de matar policiais militares

(Foto: Eduardo Francisco Fornari/ RPCTV) (Foto: Eduardo Francisco Fornari/ RPCTV)

O julgamento dos cinco sem-terra acusados de matar três policiais militares em 1993 marcado para esta quinta dia 25 a partir das 9h em Guaraniaçu, no oeste do Paraná, foi suspenso pela segunda vez.

 

 

O Tribunal de Justiça justificou a suspensão por medida de segurança, já que com o jogo entre Rússia e Argélia pela Copa do Mundo também nesta quinta em Curitiba não haveria policiais suficientes para se deslocarem até a cidade.

 

Alegando também falta de segurança, a defesa dos réus pediu ao TJ para que o julgamento seja realizado em outra cidade. A nova data e o local da sessão só serão definidos depois da análise do pedido. A juíza Regiane Tonet dos Santos disse que soube da decisão do TJ na tarde de quarta (24) e que teria avisado os advogados. Familiares nos acusados, no entanto, compareceram ao Fórum e foram surpreendidos pela suspensão da sessão.

 

A primeira data para a sessão do tribunal do júri havia sido agendada para o dia 26 de março de 2014, mas como os réus e os advogados não compareceram o julgamento precisou ser adiado.

 

Crime

De acordo com as investigações, o crime ocorreu na ocupação da Fazenda Santana, em Campo Bonito, também no oeste. No dia 3 de março de 1993, os policiais Vicente de Freitas, Algacir José Bebber e Adelino Arconti foram até a propriedade acompanhar a retirada de máquinas do local, ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Na época, os sem-terra disseram ter confundido os policiais militares com pistoleiros por estarem sem farda. O líder do movimento, Diniz Bento da Silva, conhecido como Teixeirinha, teve a prisão decretada e permaneceu foragido por cinco dias. Segundo o MST, ele foi morto assim que se entregou à polícia.

 

O caso chegou a repercutir na imprensa internacional. O Brasil foi condenado por violação do direito à vida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ao todo, 14 policiais militares foram acusados pela morte de Teixeirinha. O julgamento dos policiais ainda não foi marcado. Com informações G1.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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