Nesta terça dia 27, ela foi consultar no centro de saúde de Candói e os funcionários a avisaram que seu filho havia morrido afogado em Francisco Beltrão. Há dez anos mãe e filho não se viam. "Foi um choque naquela hora".
A mãe diz que neste tempo todo sempre rezou pelo filho. "Pedia que Deus acompanhasse ele, mas agora o que eu vou fazer? Eu tenho que rezar pra mim ser forte." Ela foi trazida à tarde ao IML de Francisco Beltrão para fazer o reconhecimento do corpo do filho, que trabalhava há sete meses como montador de móveis.
Foi o terceiro afogamento em janeiro na região - dois deles em Beltrão e um em Cruzeiro do Iguaçu. Rosinel deixa os pais e uma irmã mais nova. Ele morreu depois de se afogar em um açude que fica em uma fazenda, na Linha Olaria, em Francisco Beltrão.
Conforme informações da TV Guará/Rede Massa, amigos contaram que eles estavam nadando quando, de repente, desapareceu no açude. Eles tentaram resgatar o jovem, mas não conseguiram. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros iniciaram as buscas no açude às 16:15, mas devido à baixa visibilidade da água o corpo só foi encontrado uma hora depois, em uma profundidade de seis metros. Ele trabalhava como montador de móveis e morava no bairro São Miguel.
Alexandre Catâneo, diretor da empresa em que Rosinel trabalhava, disse que o rapaz era um bom funcionário, prestativo e não tinha vícios. Um soldado do Corpo de Bombeiros telefonou para Alexandre, no final da tarde de domingo, e contou-lhe que o rapaz havia falecido. "Não sei o que aconteceu, foi um choque ontem (domingo), quando me falaram que aconteceu isso com ele", relatou o diretor. (Com TV Guará/Rede Massa, Jornal de Beltrão via Portal Candói)