Quarta, 27 Agosto 2014 21:33

Estudante paranaense é medalha de ouro no mundial de Astronomia

Redação Bonde com assessoria de imprensa.

 

 

Para Lucas Bartoszik, de 16 anos, o céu não é o limite.

 

O estudante do Terceirão do Curso Positivo acaba de retornar da Romênia com uma medalha de ouro da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, sigla em inglês) na bagagem. O resultado é o prêmio máximo que um estudante do Ensino Médio pode conquistar na área.

 

Nascido e criado em Virmond, cidade do interior do Paraná de apenas 3,7 mil habitantes, Lucas sempre precisou dividir o tempo entre os estudos e o trabalho, ajudando os pais no campo. A paixão por astronomia surgiu na infância, a partir de conversas com seu avô sobre o céu. "Uma vez fui a um dentista na minha cidade, o Rui, e comentei sobre minha paixão. Então, ele me deu um livro de astronomia", lembra Lucas, afirmando que foi seu primeiro livro sobre o assunto.

 

Sem nunca ter feito um curso na área, Lucas aprendeu astronomia - e inglês - estudando sozinho, em casa. "Meus pais estudaram até a quarta série e o sonho deles sempre foi ver eu e meu irmão formados", conta o estudante. Para realizar o sonho dos pais, Lucas mudou-se para Curitiba, em 2014, para cursar o Terceirão no Positivo, depois de receber a indicação de uma amiga. "Vim pensando em prestar vestibular na Federal. No Positivo, os professores me incentivaram a tentar o ITA. Agora, depois dessa conquista, pretendo tentar o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)", conta o estudante.

 

 

Competições

 

Para participar da Olimpíada, o aluno tem de estar no terceiro ano do Ensino Médio e nunca ter reprovado. O resultado é baseado na pontuação obtida nas quatro provas realizadas - duas teóricas e duas práticas. Na primeira delas, o aluno precisa conseguir montar o telescópio; já na segunda - a observacional - apontar o céu. "Tive de decorar o céu de lá (Suceava, na Romênia)", afirma Lucas. O estudante já conquistou também a medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), em 2009, e a medalha de ouro na OBA, três anos depois. (Com Portal Bonde)

 

 

 

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