Sexta, 10 Outubro 2014 15:07

Baixa produção de frutas, legumes e hortifrutigranjeiros preocupa técnicos agrícolas na Cantu

A falta de oferta de produtos na Cantu abriu brecha para migração produtos de São Paulo, Minas Gerais e o Nordeste

 

O 1º encontro de Conselheiros de Desenvolvimento do Território da Cantuquiriguaçu (CMDRS), que foi realizado em Quedas do Iguaçu, na última semana apontou a baixa produção de frutas, legumes e hortifrutigranjeiros, na região da Cantuquiriguaçu.

 

De acordo com o especialista em economia da Emater, Roberto Zardo, dos R$ 15 milhões, que foram comercializados pelas Centrais de Abastecimento do Estado (Ceasa), apenas 9,5%, é de produtos da região. Dos 30 produtos de maior comercialização, 90%, vêm de outras regiões ou estados. “Enquanto agricultores somam prejuízos com a saca de milho a R$ 10, distribuindo feijão em praça pública, agricultores do Nordeste faturam alto vendendo batata-doce, chuchu e abobrinha, para suprir a demanda na região”, lamenta Zardo. Criticando duramente os agricultores, ligados agricultura familiar pelo espaço que havia para comercialização de produtos, na Ceasa de Cascavel, que foi desativado pelo não uso dos produtores da região.

 

 

Mercado do produtor

 

Dos R$ 209 mil comercializados em 2012, na Ceasa, apenas 5%, eram de produtos da região. Atualmente a Ceasa, trabalha com 45 produtores de Cascavel, 37 de Foz do Iguaçu e 81 empresas privadas. “A produção de uva rosada é outro exemplo, enquanto a região tem a maior extensão de meses para produzir, o produto vem na sua maioria de São Paulo, para atender supermercados e lojas do gênero”, alerta o extensionista da Emater. Na sua avaliação em 1 alqueire de terra se produz em média 60 toneladas de batata-doce, com o preço de mercado há R$ 1,5 o quilo. Para o coordenador do evento, o técnico agrícola Jason Reis, que faz parte da Câmara técnica na Cantu, os dados mostrados demonstram a importância de se fazer um trabalho com apoio dos conselheiros que fazem parte do território. “Para mudarmos este cenário será necessário à união de todos os setores públicos, de entidades, associações e uma boa assessoria técnica”, frisou Jason.

 

 

 

 

Com assessoria

 

 

 

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