Nesse processo, a temporada 2013 foi promissora. Terminou com o melhor ano pós-olímpico da história do país, com 27 medalhas em Mundiais ou competições equivalentes (em 2009, ano pós-Jogos de Pequim, houve nove pódios).
Nessa linha, em 2014, o segundo ano do ciclo, os brasileiros também superaram as conquistas obtidas em 2010 (segundo ano do ciclo para Londres). Foram 12 medalhas no ano passado e 12 atletas entre os top 3 do ranking mundial, contra oito medalhas e sete atletas no top 3. Segundo levantamento do brasil2016.gov.br, sete atletas, duplas ou equipes do país fecharam a temporada em primeiro no ranking mundial ou venceram o último Mundial de suas modalidades (considerando provas olímpicas).
Se a conta considerar as três primeiras colocações do ranking mundial ou os pódios em Mundiais, o número sobe para 25. Além disso, 58 atletas, duplas ou equipes, de 21 modalidades, fecharam 2014 entre os top 10 do ranking ou classificados entre os 10 melhores em Mundiais. Números que tornam plausível a meta estabelecida pelo Brasil, de terminar os Jogos de 2016 entre os 10 primeiros no quadro de medalhas, levando em conta o total de pódios conquistados.
Maior atleta olímpico brasileiro da história, dono de cinco medalhas nos Jogos (duas de ouro), o velejador Robert Scheidt sonha com o ouro em casa para encerrar seu currículo olímpico. “Tracei como objetivo deixar a vela olímpica após os Jogos de 2016 e, depois, continuar velejando em classes de barco que exijam menos do corpo e mais da cabeça. Mas não estou pensando em aposentadoria ainda”, afirma o dono de 14 títulos mundiais. (EBC)
Por Luiz Roberto Magalhães Fonte:brasil2016.gov.br